Na pequena Lagoa do Carro, a 60 km do Recife, você pode passear pela história da cachaça, conhecer como ela é produzida e se impressionar com cerca de 7.500 rótulos expostos. É lá que fica o Museu da Cachaça, que visitamos no início de outubro.
O lugar foi fundado em 1998 pelo empresário José Moisés de Moura, que decidiu abrir sua coleção particular para visitação. Não tivemos oportunidade de conhecê-lo, mas fomos muito bem atendidos pela guia do local, que explicou detalhadamente cada espaço e contou a história do museu.
O Museu da Cachaça é dividido em quatro ambientes. No primeiro, o visitante passeia pelas histórias de diversas cachaças e aguardentes de todo Brasil, divididas por temas, por localização geográfica. Um mapa de Pernambuco pintado na parede com exemplares já produzidos por aqui dá uma noção de quantos engenhos se perderam no tempo ou foram “engolidos” por grandes marcas.
Lá também se encontram exemplares raros, como uma garrafa da Monjopina – a 1ª aguardente industrializada do Brasil, produzida pelo Engenho Monjope (Igarassu-PE), em 1756 – e a Caninha Pelé, lançada na década de 70 em homenagem ao “Rei do Futebol”, mas que teve a produção encerrada por não ter a aprovação do jogador.
A segunda e principal sala do museu é onde estão expostas cerca de 7.500 garrafas da coleção (hoje com mais de 13.800 exemplares). É possível passar horas viajando pelos nomes, histórias e ilustrações de tantos rótulos de cachaças e aguardentes, divididos por estados. Lá também são encontrados destilados de várias partes do mundo.
Neste ambiente, você vai perceber os efeitos do tempo e da umidade em algumas garrafas. São detalhes que podem incomodar um pouco, mas, na minha opinião, não diminuem a riqueza histórica deste lugar. É preciso compreender que o museu é mantido com recursos próprios e que cobra taxas de apenas R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada).
Na área externa, há várias peças e reproduções de ambientes que rendem fotos divertidas. Na lojinha, você pode degustar, comprar aguardentes, cachaças artesanais e industrializadas, além de souvenirs.
FÁCIL DE CHEGAR
É bem fácil encontrar o Museu da Cachaça. O percurso é bem sinalizado, aliás, com placas bem características.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Diariamente, das 9h às 17h.
Adorei e predendo. Conhecer. Pessoalmente.
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Olá, Edson, vale a pena conferir! Quem gosta de cachaça vai adorar.
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