Karawá Tã: o parque de aventura que será inaugurado em Gravatá

Eis que Abril trouxe uma novidade que tem tudo para movimentar, e muito, o Turismo Rural em Pernambuco e pegou muita gente de surpresa: a cidade de Gravatá contará com um super parque de turismo de aventura e ecoturismo, o Karawá Tã. Quer outra notícia boa? A previsão é que ele seja inaugurado já no mês de junho!

Apesar da proximidade da abertura, ainda não foram divulgados muitos detalhes nem muitas imagens do parque, mas nós cascavilhamos os blogs locais, as redes sociais e o site do empreendimento, e apresentamos abaixo alguns detalhes que conseguimos descobrir.

KARAWATA-GRAVATA(Crédito da imagem: http://www.karawata.com.br)

ESTRUTURA
As obras do Karawá Tã começaram no início deste ano. O parque funcionará em uma área de 1.600.000 m², na Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) de mesmo nome, entre a Serra do Maroto e Gravatá. De acordo com o site do parque, estão sendo investidos no projeto mais de R$ 15 milhões.

O lugar terá espaço para ecoturismo, turismo de aventura, entretenimento, treinamento corporativo, educação e pesquisa ambiental. Para quem curte o Turismo de Aventura, opções não vão faltar, segundo o site: haverá três tirolesas, sendo uma delas com 850 metros de extensão, trilhas contemplativas e de aventura, arvorismo, rapel, arco e flecha, paredão de escalada, aqua ball, paint ball, circuito de bike (kids/teen), orbit ball, além de um tobogã com 120 metros de comprimento.

A estrutura conta ainda com ambulatório, auditório, centro de visitantes, três restaurantes, cinco lanchonetes, lojas, heliponto e estacionamento para 450 veículos, além de 10 estações de embarque e desembarque. A circulação de carros não será permitida dentro do parque e os visitantes poderão fazer o percurso em um trenzinho sobre rodas.

mapa-ilustrativo-karawata(Crédito da imagem: http://www.karawata.com.br)

ACESSIBILIDADE E SUSTENTABILIDADE
Pelas informações que encontramos, uma das prioridades do parque será a acessibilidade. A tirolesa terá um equipamento capaz de transportar cadeirantes, todo parque terá sinalização em braile e a equipe de monitores será qualificada para atender as pessoas com deficiência.

Além da preservação da Caatinga, o criador do parque também atentou para a geração de energia – que será feita através de painéis solares – e para o uso racional da água, com captação de água da chuva e reuso da água nos equipamentos.

FUNCIONAMENTO
De acordo com informações em portais locais, a estimativa é que o parque conte com aproximadamente 100 profissionais, atendendo a 1500 pessoas por dia. O funcionamento deverá ser por day use, como acontece nos parques desse tipo, em que o visitante recebe a identificação na bilheteria, aproveita os equipamentos, consome alimentos e bebidas e paga tudo no final do dia.

De acordo com a página do Parque de Aventura Karawá Tã, o empreendimento já está cadastrado na ABETA (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura) e no Cadastur  (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos) do Ministério do Turismo (MTur).

CURIOSIDADES
A Reserva Particular de Patrimônio Natural Karawá Tã é a maior da vegetação da Caatinga no Brasil em área urbana. O termo karawa tã denomina a vegetação nativa de Gravatá em tupi guarani.

MAIS INFORMAÇÕES
Para ficar atualizado(a) sobre o parque, confira os perfis oficiais do Karawá Tã no Instagram e no Facebook. O site do empreendimento é www.karawata.com.br.

 

 

Engenho São Bernardo: turismo rural bem pertinho do Recife

A cidade de Paudalho, a apenas 37 quilômetros do Recife, é conhecida por ser um dos principais destinos de romeiros do Brasil, movidos pela fé em São Severino dos Ramos. Localizada às margens do rio Capibaribe, é também repleta de histórias, que podem ser relembradas em locais como a antiga ferroviária, a igreja de Santa Teresa, as ruínas do mosteiro de São Francisco e a Ponte do Itaíba, inaugurada em 1871 por Dom Pedro II. Há pouco mais de dois anos, Paudalho também entrou na rota do Turismo Rural, com o Engenho São Bernardo.

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O engenho hoje dispõe de piscinas, riacho, banhos de açude com escorrego, banho de bica e pesque-solte. Para quem prefere descansar, o local conta com um redário bem aconchegante e um píer coberto que dá vontade de passar o dia por lá aproveitando a sombra e o barulhinho tranquilo da água passando em volta. Um detalhe importante e que merece destaque é que a administração do engenho teve o cuidado de sinalizar todos os espaços com avisos de segurança.

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Já para quem quer aproveitar bem o dia, o empreendimento também dispõe de churrasqueira, área coberta e campo de futebol. Também está sendo construído um parquinho para as crianças e uma área está sendo recuperada com o plantio de árvores. Os visitantes também têm acesso à casa grande e à capela do engenho. A intenção é que, no futuro, também sejam oferecidas opções de trilhas ecológicas pela propriedade.

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AGENDAMENTO
Por enquanto, o Engenho São Bernardo só atende a grupos de 20 a 60 pessoas, através de agendamento. Os preços variam de acordo com a quantidade e com as refeições contratadas (só café da manhã ou café da manha e almoço). Não há hospedagem. O espaço também pode ser alugado para eventos como confraternizações, aniversários e casamentos.

O agendamento pode ser feito por telefone, no número (81) 99952.0177.

COMO CHEGAR
Paudalho está às margens da BR-408, então é super simples e rápido de chegar. O Engenho São Bernardo fica em frente ao engenho onde acontecem as romarias ao São Severino dos Ramos, então basta seguir a sinalização. Não tem erro, e a estrada é toda pavimentada.

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Vai pegar a estrada para a Mata Norte? Conheça o restaurante Sabor do Sertão

A Zona da Mata Norte é maravilhosa para quem curte pegar a estrada e conhecer cidades pequenas e cheias de história, e também para quem quer começar a descobrir bons destinos de Turismo Rural. Saindo do Recife pela BR-408 (duplicada até Carpina) você chega facilmente a vários dos destinos que já visitamos pelo Partiu Interior (clique aqui e confira), em cidades como Lagoa do Carro, Tracunhaém, Nazaré da Mata, Buenos Aires e Vicência. E é no 40 km desta BR, em Paudalho, que os viajantes encontram uma ótima opção para café da manhã e almoço: o Sabor do Sertão.

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O restaurante regional funciona de quinta a domingo, das 6h30 até as 16h. O café da manhã é servido até as 10h e, a partir das 11h, os clientes já podem fazer os pedidos para o almoço. O menu traz diversas opções de comida regional, servidas a la carte. O carro-chefe é a carne de sol, mas também são servidos pratos típicos como galinha à cabidela, bode guisado, além de sobremesas como cartola e queijo de coalho com mel de engenho. Os preços também são variados, com opções individuais e pratos completos, que servem até três pessoas.

A área do restaurante é bastante arborizada, o que é acolhedor e muito agradável. Imagina tomar café da manhã ou almoçar observado as árvores, as flores, e descansar na sombra antes de voltar para a estrada? Por dentro, os móveis são rústicos e a decoração conta com elementos que remetem ao Sertão e à Zona da Mata.

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Opção para crianças
Nos finais de semana e no domingo, o restaurante oferece passeio de charrete para as crianças. A garotada também pode brincar em uma casinha de taipa, enquanto os pais aproveitam as mesas na área externa do Sabor do Sertão.

Para os adultos há também uma lojinha, onde os visitantes irão encontrar artesanato e produtos regionais como queijos, cachaças, mel de engenho, doces, entre outros. Uma curiosidade é que a loja foi fundada 1998, antes mesmo do restaurante, inaugurado em 2002.

Para quem gosta de viajar em grupo ou organizar passeios de moto, bicicleta ou carro, não precisa se preocupar com estacionamento, pois o Sabor do Sertão possui duas áreas amplas (uma antes e uma após a entrada principal).

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Eventos
O Sabor do Sertão também faz agendamento para eventos, como aniversários, noivados e casamentos. O lugar tem capacidade para receber até 90 pessoas.

 

Localização
BR-408, Km 40, em frente à Academia da Polícia Militar, em Paudalho.
Horário de Funcionamento
Terça a domingo, das 6h30 às 16h

O Turismo Rural só tende a crescer

A presidente da Associação Pernambucana de Turismo Rural (Apeturr), Fátima Magalhães,  analisa o Turismo Rural em nosso estado e diz o que espera do setor para os próximos anos

Cada vez mais, as pessoas que moram nos grandes centros urbanos procuram um lugar no campo e encontram no Turismo Rural a oportunidade de vivenciar experiências que as desliguem da rotina, do estresse, e as conecte com a simplicidade, com a natureza, ou mesmo com as próprias origens. Pelos seus patrimônios histórico e natural, e por toda sua diversidade, Pernambuco concentra um grande potencial para este segmento. Sobre isso, entrevistamos a presidente da Associação Pernambucana de Turismo Rural (Apeturr), Fátima Magalhães, que nos recebeu no último dia 11, no estande da associação na 26ª Agrinordeste. Ela falou sobre o Turismo Rural em nosso estado, apontou caminhos para que Pernambuco consiga explorar todo seu potencial e explicou como é o trabalho da Apeturr, que hoje conta com treze associados na Zona da Mata e no Agreste. Confira!

Partiu Interior –  Como a senhora percebe o Turismo Rural hoje em Pernambuco?

Fátima Magalhães – Eu acredito que o Turismo Rural só tende a crescer. Quando eu comecei, há nove anos (ela é proprietária do Refúgio do Rio Bonito, no município de Bonito-PE), a procura era bem menor do que é agora. Eu sinto que as pessoas dos grandes centros estão, cada vez mais, necessitando do lugar no campo. Como o Turismo Rural é o turismo de experiência, por excelência, é onde você vai vivenciar o cotidiano do campo, ele se torna muito diferenciado e isto está encantando cada vez mais essas pessoas. No Turismo Rural você não tem só o lazer, você tem o Turismo Ecológico, de Aventura, você tem cachoeiras, têm trabalhos dentro de reservas, até mesmo de exploração de trilhas, e também essa parte agrícola. Então você tem oportunidade de vivenciar muita coisa, é bem diversificado.

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Engenho Jundiá (Crédito da Imagem: Acervo Empetur)

Partiu Interior – E qual o caminho para que a gente consiga explorar todo esse potencial?

Fátima Magalhães – Olha, o poder público precisa melhorar as estradas, os acessos, sinalização… É preciso investir no interior, porque o interior tem muito o que mostrar. Se você entrar em todos os estados do interior do Nordeste – não só em Pernambuco – você tem cultura, história, gastronomia, música, artesanato, artes plásticas. Divulgar tudo isso é muito importante. Falando por mim, às vezes chegam clientes dizendo “vocês precisam divulgar isso, Bonito está tão perto do Recife e a gente não conhece essa maravilha”. Nós não temos recurso para anunciar nas grandes mídias, a divulgação que a gente faz são as mídias sociais e nas feiras. Essa divulgação maior é o estado que precisa fazer, de convidar para vir para o interior. Já começou, mas é preciso mais.  

Falta também segurança. É preciso dar segurança para quem está na estrada, para quem está no município visitando. Então, o caminho é investir em bons acessos, segurança e divulgação, o poder público precisa garantir isso para que o empresário que está ali investindo tenha o seu retorno.

Partiu Interior – Nós vemos pouca divulgação por parte do poder público sobre o interior, exceto no período de Carnaval…

Fátima Magalhães – É. Sem querer fazer apologia a ninguém, a nenhum político, mas eu posso datar que do governo de Eduardo Campos para cá, ele voltou o olhar para o interior, foi quando a gente começou a ver um pouco mais de divulgação. O Ministério do Turismo também começou a fazer filmes veiculados em grandes emissoras abertas. Então, começou, mas a gente precisa de muito mais.

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Aparauá Eco Aventura (Crédito da Imagem: Acervo Partiu Interior, 2016)

P.I. – Quantos associados compõem hoje a  Apettur e como ela trabalha?

F.M. – Hoje a Associação Pernambucana de Turismo Rural é composta por treze associados, sendo 7 com hospedagem, 4 com day use, 1 com passeios de balão (em Bonito-PE) e pelo menos 4 com turismo pedagógico. São 6 associados na Zona da Mata – Norte e Sul – e 7 no Agreste. O interessante é que cada um tem sua característica, por exemplo: o Aparauá, em Goiana, é um ambiente de rio com braço de mar, com vegetação preservada, com resquício de Mata Atlântica, mas um ambiente completamente diferente de São Benedito do Sul. Ou seja, cada um com um diferencial, e estamos unidos, dentro da associação, com o objetivo de trabalharmos juntos pelo Turismo Rural, mas cada um com sua peculiaridade. Outra característica nossa é que a maioria é mulher.

P.I. – Como funciona para novos associados? Geralmente a pessoa procura a associação e vocês fazem o acompanhamento?

F.M. – Isso, aqui na Agrinordeste nós tivemos várias pessoas interessadas, o que me surpreendeu. A procura foi grande, para saber como desenvolver dentro de uma propriedade rural – de alguma forma ela está tentando melhorar o rendimento, diversificar – e querendo saber como faz para ser associada. Para se associar, nós primeiro  fazemos uma visita ao local, vamos conhecer o perfil, até mesmo para aprofundar mais a ideia, se tem aptidão, se a pessoa está disposta a abrir mão… de repente tem situações em que você vai abrir a sua casa, então é preciso ver se é isso mesmo que a pessoa quer, para que a gente dê orientações mínimas e também possa indicar onde buscar ajuda, como Sebrae, Empetur, Secretaria de Turismo, o município, as secretarias municipais, por exemplo. Este é um trabalho em que você não pode ficar isolado. A pessoa estar associado já é um grande ganho, porque ela só vai poder receber ajuda do Ministério do Turismo, das secretarias de Turismo, da Empetur e do Sebrae se estiver dentro de uma associação.

P.I.- E, depois de associado, há o acompanhamento…

F.M. – É, uma vez que você está associado, a gente faz reuniões uma vez por mês, onde a gente transforma isso em um encontro, uma troca de experiência, de informações, negativas ou positivas, para que todos fiquem por dentro, afinal isso não deixa de ser uma rede, não é? Através da Empetur, do Sebrae e da Secretaria de Turismo a gente participa de outros eventos, feiras, com material. Nem sempre a gente coloca estande, como na Agrinordeste, mas a gente coloca o nosso material e todos os associados são divulgados. Agora, no dia 20 de outubro vai acontecerá uma feira em João Pessoa, onde vamos apresentar para as agências que trabalham com Turismo como um todo. A gente participa também da RuralTur, que é um evento importante – ano passado foi em Gravatá, e este ano será na Paraíba. Nós também fizemos parceria com a Associação de Produtores de Cana, Aguardente e Rapadura (APAR), porque acreditamos que Turismo Rural e cachaça têm tudo a ver.

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Cachaça Sanhaçu (Crédito da Imagem: Acervo Partiu Interior, 2016)

P.I.- Existe uma rede de associações no Nordeste?

F.M. – No Nordeste, Pernambuco é o estado que hoje está mais organizado, em Turismo Rural. A associação é uma das mais fortes, mas a gente também trabalha junto. Temos a Abraturr, que é a associação brasileira e abraça todas essas associações, então estamos juntos.

 

P.I. – O que a senhora espera do Turismo Rural em Pernambuco

F.M. – Eu espero que esta crise financeira esteja acabando e as pessoas voltem a poder investir no lazer, porque esses últimos quatro anos foram complicados. Um dos fatores que fizeram reduzir o número de associados foi, primeiro, a seca – teve gente que não teve água para continuar e fechou – e outro foi a questão de ter esvaziado mesmo. Quando o município não é um destino e que você é o único atrativo, aí fica difícil. Eu estou num município que é um destino (Bonito-PE), mas temos associado que é o único atrativo, por exemplo, a Fazenda Betânia, em São Benedito do Sul. As pessoas vão especificamente para a fazenda Betânia, e não para São Benedito do Sul. Tiveram outros associados que estavam em situação difícil e não conseguiram permanecer, porque não tinham apoio do município, e o município não conseguia sobressair em nada.

Eu aposto que, ano a ano, a gente vai conseguir superar as dificuldades… Eu estou apostando que o Turismo Rural tem tudo para crescer.

SAIBA MAIS
De acordo com dados da Apeturr, atualmente os treze empreendimentos associados geram 630 empregos e oferecem 1.778 leitos. Clique aqui para saber mais sobre os associados da Apeturr.

Conheça os empreendimentos e as associações citadas na entrevista:
Refúgio do Rio Bonito: www.refugiodoriobonito.com.br
Aparauá: www.aparaua.com.br  e Partiu Interior no Aparauá (2016)
Fazenda Betânia: www.instagram.com/hotelfazendabetania
APAR: www.cachacasdepernambuco.com.br
Abraturr: https://www.facebook.com/profile.php?id=100013423926459
Apeturr: www.apeturr.com.br

Fim de semana em Bonito (PE): muito além das cachoeiras

Cachoeira Barra Azul Bonito Partiu InteriorDemorou, mas finalmente visitamos Bonito, no Agreste pernambucano. Dona de belas cachoeiras e de paisagens encantadoras,  a simpática cidade não precisou de muito tempo para nos convencer: é um dos melhores destinos que visitamos em dois anos de #PartiuInterior.
Belezas naturais, esportes radicais, teleférico e ótimas opções de hospedagem fazem de Bonito a principal referência de Ecoturismo em Pernambuco, com atrativos que agradam a todos os gostos e bolsos. Nós passamos um fim de semana lá e aproveitamos muito bem cada momento, desde a chegada até a hora de ir embora.
Rodeadouro Bonito Partiu Interior
Como chegar
A cidade é um destino bem fácil de chegar. Fica a apenas 132 km do Recife, o que dá pouco mais de 2 horas de viagem, pela BR-232 (até Bezerros) e pela PE-103 (Sairé e Camocim de São Félix). A estrada é boa e bem sinalizada. Chegando lá, é super fácil de transitar, mas vale a pena passar no Centro de Informações Turísticas, na entrada principal do município, e saber dos detalhes. Se preferir contratar um guia turístico, a diária custa R$100,00.
As cachoeiras
As cachoeiras de Bonito foram eleitas uma das 7 Maravilhas de Pernambuco. O acesso a elas é bem tranquilo, pela PE-103, e as entradas são sinalizadas. Quem curte fazer trilhas e quiser pegar a estrada de terra que liga as cachoeiras também dá, mas somente com um carro alto (e 4×4, dependendo da época do ano). Foi o que fizemos, usando o aplicativo Wikiloc (recomendo!).
Cachoeira Bonito PArtiu Interior
Na entrada de cada cachoeira é cobrada uma taxa de R$ 5, e há espaço reservados para estacionar, além de banheiros. Em algumas delas também há bar/restaurante, com opções de petisco e almoço – mas não provamos.
A primeira que visitamos foi a Véu de Noiva I, a mais conhecida e mais movimentada. Ela não é boa para banho, mas é para onde os apaixonados por esportes radicais vão para praticar tirolesa e rapel – tema do próximo tópico. Depois seguimos pela estrada de terra até a Barra Azul, que rende belas imagens, e em seguida fomos para a Cachoeira do Paraíso, que das três é a melhor para banho.
Rapel Cahoeira Bonito Partiu Interior
Esportes radicais
Bonito é o destino de muita gente que curte trekking (caminhada), ciclismo, moutain bike, trilhas off road, balonismo e, claro, a tirolesa e o rapel, disponíveis em alguns parques e na cachoeira Véu de Noiva I. Essas duas atividades abrem ao público nos finais de semana, a partir das 9h. A descida na tirolesa custa R$ 40 por pessoa, enquanto o rapel sai por R$ 35. Quem optar pelo pacote (Tirolesa+Rapel) ganha um desconto, paga apenas R$ 60.
A empresa nos recebeu muito bem e explicou detalhadamente como funcionam as práticas e os equipamentos. Nos sentimos bastante seguros, confiamos, e encaramos. No rapel, os visitantes descem os 32 metros da cachoeira acompanhados por instrutores. Já na tirolesa, são pouco mais de 30 segundos para percorrer os cerca de 320 metros de descida, a 70 metros de altura no ponto mais alto. Ah, e tudo é fotografado pela empresa e disponibilizado depois no Facebook. Resumindo: vale muito a pena!
Tirolesa Bonito 2 Partiu Interior
Tirolesa Bonito Partiu Interior
Teleférico
Inaugurado em maio deste ano, o teleférico de Bonito ainda é pouco conhecido (algumas pessoas ficaram surpresas com as fotos que postamos no dia do passeio), mas já é, sem dúvida alguma, um grande atrativo da cidade. Os quatro “carrinhos”, com capacidade para 4 pessoas, levam 12 minutos para completar o percurso de 1,2 km. Dois sobem, enquanto os outros dois descem, ou seja, vão 8 pessoas por vez.
teleférico Bonito Partiu Interior
Os ingressos custam R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada), e o horário de funcionamento é das 9h às 17h. No próximo post do blog falaremos mais detalhes sobre essa beleza que é o passeio de teleférico.

Teleférico 3 Bonito PArtiu InteriorTeleférico 2 Bonito Partiu Interior

Hospedagem
Existem diversas opções para camping, pousadas, hotéis e hotéis fazenda em Bonito, com preços bem variados. Ficamos hospedados em um hotel fazenda bastante conhecido, que dispõe de diversas atividades inclusas na diária, e oferece pensão completa (café-da-manhã, almoço, jantar e lanche).
Pedra Rodeadouro Bonito Partiu Interior
Além da bela vista, aproveitamos a trilha ecológica com cachoeira – em uma reserva dentro do hotel – piscina, jogos e stand up paddle. Também há outras atividades típicas em hotéis dessa modalidade, como leite no curral e passeio a cavalo, e mais outros não inclusos no pacote. As acomodações são simples, aconchegantes e confortáveis, ou seja, tudo o que você precisa para descansar depois de curtir tudo o que Bonito tem a oferecer.
Trilha Bonito Partiu Interior
stand up paddle bonito partiu interior
Próximos
Nos próximos posts do #PartiuInterior você vai ver mais detalhes sobre o teleférico de Bonito e outras opções de passeio na cidade.

Passeio off road pela Mata Norte de Pernambuco: Rota dos Engenhos II

Estradas estreitas, subidas, descidas, buracos, sulcos e poeira, muita poeira. Em dezembro de 2017 fizemos nosso primeiro passeio off road pela Zona da Mata Norte pernambucana, em grupo, com o Passeios Offroad Pernambuco. Uma experiência muito legal que nos levou a revisitar – com um ovo olhar – alguns destinos já conhecidos e nos apresentou belas paisagens.

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Nazaré da Mata e Buenos Aires
Partimos de um posto de combustível na BR-408, em São Lourenço, pouco depois das 7h30 do sábado. A primeira parada foi no Engenho Santa Fé, em Nazaré da Mata, mas logo seguimos para o Engenho Crimeia, em Buenos Aires. Fomos muito bem recebidos pelo proprietário, que nos apresentou a capela e a casa grande, muito bem cuidadas, e ofereceu um lanche bem característico: tareco e mariola! Visitamos ainda o belíssimo baobá centenário da propriedade e deu para dar uma descansada rápida sob as sombras das árvores frutíferas.  Valeu muito a visita!

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Vicência
Pelas estradas de terra, seguimos para o Engenho Água Doce, em Vicência, destino que já visitamos algumas vezes (clique aqui para ver o post sobre o Água Doce), mas que sempre nos deixa satisfeitos e com vontade de voltar. Depois revisitamos a casa grande e a capela do Engenho Jundiá (clique aqui para ver o post sobre o Jundiá), só que desta vez o passeio incluiu a subida da serra e, lá no alto, na capelinha de Nossa Senhora da Conceição, reencontramos a bela vista dos engenhos, de Vicência e da região.

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Serra do Pirauá
De Vicência até Pirauá, distrito do município de Macaparana, o caminho é longo. O asfalto é razoável e alguns trechos exigem atenção, mas a viagem se torna muito mais interessante quando é em grupo, orientada pelos mais experientes. Localizado na divisa entre Pernambuco e Paraíba, Pirauá, distrito de Macaparana, foi uma grata surpresa, com suas belas paisagens.

Visitamos a Pedra do Bico, onde acompanhamos o pôr-do-sol. O caminho exige atenção, e a subida a pé, exige um pouco mais de resistência, mas a vista lá do alto compensa, e muito.

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A hospedagem é na Pousada Serra do Pirauá, muito organizada e bem estruturada, pronta para receber boa quantidade de turistas. Há também boas opções para refeição (Restaurante Serra do Pirauá) e para quem quer comprar queijos artesanais.

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Ilha do Marajó: as praias, as fazendas e o Rio Paracauari (parte II)

Na Ilha do Marajó, as horas parecem passar mais devagar e os dias são mais longos. Sobra tempo para aproveitar as belezas naturais da ilha, como os furos do rio Paracaurari, as praias e as famosas fazendas de criação de búfalos.

DSC_0481editLugar de clima quente e úmido (muito úmido) a Ilha do Marajó faz um calor que chega a ser estranho até para os recifenses, acostumados com “o abafado”. Então, não esqueça de se hidratar durante os passeios e curta bastante, porque é um lugar simples e único.

 

 

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PRAIAS

Tiramos uma manhã e parte da tarde para aproveitar a praia da Barra Velha, que fica a cerca de 5 km do centro da cidade. Os mais dispostos podem fazer o percurso de bicicleta, os demais podem ir de táxi (R$ 70, ida e volta) ou moto-táxi (R$ 20, ida e volta), basta pedir o transporte ao pessoal da pousada e, no carro ou moto, já deixar agendado o horário da volta. Optamos por ir de moto-táxi, que depois nos levou para conhecer uma das principais cerâmicas de Soure por R$ 5 a mais.

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A praia de rio tem uma cor amarronzada, bem diferente do que estamos acostumados no Nordeste, mas é bem limpa e o banho é muito bom. Na maré baixa, é preciso ficar atento às arraias, na maré alta, muito cuidado com as correntes. Quem nos passou todas as dicas e os cuidados para aproveitar a praia foi seu Jorge, dono da barraca Salve Jorge. Vale a pena ficar por lá provando os petiscos e depois almoçar um peixe frito.

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Ah, um detalhe importante: fomos alertados na pousada de que é preciso ficar atento na chegada à praia, na área do mangue, pois há relatos de assaltos a turistas em dias e horários de pouco movimento.

A Praia do Pesqueiro tem mais opções de bares e é mais movimentada, mas infelizmente não tivemos tempo de conhecê-la.

FAZENDAS

Um dos atrativos mais conhecidos e mais vendidos da ilha, que inclusive nos influenciou bastante a procurar esse destino, são os passeios pelas fazendas. Não sei se devido à época do ano ou se esperávamos demais, mas o passeio que fizemos foi um pouco decepcionante.

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Nas duas principais fazendas você pode montar no búfalo, fazer caminhadas pelas propriedades e conhecer a fauna e a flora da ilha. No que fizemos, o “passeio” no búfalo é bastante rápido e curto, e a caminhada, de tão longa, ficou repetitiva e extremamente cansativa. Foram 4 km sob o sol e com poucas passagens pela vegetação nativa, tempo e distância suficientes para pensarmos, por exemplo, na domesticação dos búfalos e no uso dos animais para montaria. Vale a pena?

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Em época de chuva, parte da fazenda fica alagada e um trecho do roteiro é feito em canoas, o que deve ser muito legal. Outros pontos positivos são os lanches de comidas típicas, que são deliciosas, e as belas paisagens que você pode fotografar, com guarás, colhereiras e garças, além de – claro – os búfalos.

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PASSEIO DE BARCO PELO RIO PARACAUARI

Soubemos deste passeio através do pessoal da Pousada Canto do Francês, onde ficamos hospedados. Para quem quer conhecer melhor a relação dos marajoaras com o rio Paracauari, essa é uma ótima opção. O passeio custa R$ 90 por pessoa, mas se você conseguir juntar um grupo maior com pessoas legais (foi o nosso caso) , rola um bom desconto.

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Durante o passeio você vai ver um pouco do dia-a-dia às margens do rio: o transporte entre Soure e Salvaterra, os guris brincando, tomando banho ou treinando os cavalos na água para a grande Corrida de Marajó (que percorre boa parte das fazendas), o transporte de mercadorias e a pesca.

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A primeira parada é no cortume, onde são vendidas sandálias, bolsas, carteiras e outros produtos de couro de búfalo. Depois o barco segue para os furos e, na volta, começa a parte da aventura: mergulhar no rio com colete e boia e ser puxado pelo barco através de uma corda! Dica: segure bem na boia, sobretudo na hora de voltar para o barco.

É uma boa opção para quem quer compreender melhor o povo e o lugar. Rende boas fotos e boas histórias.

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CONFIRA AQUI : Cinco dias inesquecíveis na Ilha do Marajó (Parte I)

Cinco dias inesquecíveis na Ilha de Marajó – PA (parte I)

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A dança, a música e o artesanato da Ilha de Marajó. As artes e os sabores da Ilha de Marajó. Uma viagem pela cultura marajoara. Ilha de Marajó: é como voltar no tempo. Difícil de chegar, difícil de esquecer. Qualquer um desses títulos representaria bem o que foram os cinco dias em Soure, na Ilha do Marajó. Mas, neste primeiro texto de uma série de três, decidimos resumir um pouco de tudo em um só adjetivo: inesquecível.

Visitar a Ilha de Marajó é visitar um Brasil distante, que ficou guardado no tempo e, por isso mesmo, especial. Esqueça a ideia de ilha paradisíaca, com praias de águas mornas e cristalinas, dias de agitação e noites badaladas. Lá o que encanta e atrai são a simplicidade e a certeza de que você está em um lugar único. O lugar do carimbó, do lundu, dos búfalos que pastam pelas ruas de terra, da carne de búfalo e do queijo de marajó.

COMO CHEGAR

Você chega em Soure de navio ou de lancha rápida. O transporte de passageiros é feito diariamente, com embarque no terminal do galpão 9 da Estação das Docas, em Belém. As passagens custam entre R$ 35 (para o terminal de Salvaterra) e R$ 48 (direto para Soure). A lancha rápida sai a partir das 7h e a viagem dura cerca de 1h30, já de navio, a viagem é bem mais longa: 3h30.

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O percurso pela Baía do Marajó é de aproximadamente 80 km de muitas, muitas ondas. Assim, quem tiver problema com enjoo, não esqueça de tomar alguma medicação 30 minutos antes da viagem e evite se alimentar neste período. Entre os meses de setembro e novembro, os ventos são fortes e “a maré joga demais”, como dizem os moradores, que recomendam viajar pela manhã – quando os ventos estão menos fortes.

Ah, se for no domingo, você vai descer em Salvaterra e de lá pegar uma van/micro-ônibus para Soure. Foi o nosso caso. Viajamos com o Edgar, que foi super-atencioso e acertou tudo com a gente na noite do dia anterior à viagem (Edgar Turismo & Transporte: 91-99378-7711). As empresas que fazem o transporte fluvial são a Banav (www.banav.com.br) e a Arapari (91-3241-4977).

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COMO SE DESLOCAR NA CIDADE

Creio que nos cinco dias que estivemos lá, não vimos mais que 20 carros. O transporte é de táxi, sem taxímetro, custa entre R$ 20 (o mínimo, dentro da cidade) a R$ 90 (ida e volta, para a Praia do Pesqueiro, por exemplo), ou de moto-táxi. Outra opção muito boa é alugar uma bicicleta, que sai por R$ 2 a hora, em média, e dá para negociar a diária. Também dá para fazer muitos trechos caminhando, pois é muito fácil se localizar em Soure – as ruas e travessas são todas numeradas – e mesmo à noite, em que muitas ruas estão bem escuras, o risco de você ser assaltado é bem pequeno.

Sempre peça indicação de taxistas e moto-taxistas ao pessoal da pousada, e confirme se é realmente seguro ir caminhando ou de bicicleta para determinados locais.

ONDE COMER
Perto da pousada onde ficamos hospedados, a melhor opção para refeição é o Solar do Bola. O restaurante serve pratos típicos e pizzas de sabores tradicionais ou nem tanto, como camarão com jambu, por exemplo. O lugar é simples, o preço é justo.

Também vale a pena conhecer o Café de Soure, conhecido por lá também como “o crepe do francês”. Lá você encontra pratos bem legais com ingredientes locais a um preço muito bom. O lugar é aconhegante e, do lado de fora, dá para você observar um pouco da rotina da pequena cidade.

Para aliviar o calor: sorvete Ice Búfalo, que leva leite de búfala, doce de leite de búfala e queijo de marajó. Descobrimos este sorvete por acaso, quando paramos na Ilha Bela Pousada e Restaurante para tomar uma água e descansar do passeio de bicicleta, e, olhe: é muito bom!

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NOS PRÓXIMOS TEXTOS
As praias, as fazendas e o rio Paracuari (Parte II)
Artesanato, dança e música na Ilha do Marajó (Parte III)

Engenho Lagoa Verde: cachaça e turismo rural em Alagoa Grande-PB

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Quem chega à simpática Alagoa Grande, na encosta da Serra da Borborema, também não pode deixar de visitar o Engenho Lagoa Verde, produtor da premiada Volúpia. Além de conhecer detalhadamente como é feita uma das principais cachaças da Paraíba, o local oferece opção de ecoturismo e a ótima cozinha regional, do restaurante Banguê.

O mês de outubro é a melhor época para visitar o Lagoa Verde, pois é quando o engenho retoma a moagem da cana. Um detalhe bem legal desta etapa do processo é que a moenda de lá ainda funciona com máquina a vapor.

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Você também vai poder ver a sala de fermentação, que contém cerca de 20 tonéis, a sala de envasamento e de rotulagem do produto e, em seguida, visitar a área onde estão os três alambiques de cobre. Tudo bastante limpo e organizado a fim de garantir a qualidade das cerca de 600 garrafas (670ml) produzidas diariamente.

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É impossível não se impressionar com a adega, onde ficam os diversos barris de freijó e carvalho, e com o depósito onde estão dornas de até 10.000 litros. Detalhe: não fazem parte da visita outras dornas gigantescas de 35.000 e 140.000 litros.

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Há, ainda, uma sala de degustação em que estão à disposição provas de cachaças e dos coquetéis de frutas, e uma lojinha, onde se compra garrafas de vários tamanhos (de vidro ou de porcelana), lembrancinhas, livros e doces produzidos na região. O visitante também encontra expostas algumas garrafas com o antigo rótulo da marca e prêmios ganhos pela Volúpia.

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ECOTURISMO
Para o passeio ficar completo, a pedida é agendar uma trilha (trekking) pelo engenho. São quatro opções, com níveis de dificuldades e percursos distintos. O agendamento pode ser feito por telefone (83-999820407).

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Todos os sábados, durante o almoço, tem forró pé-de-serra ao vivo, no restaurante.

COMO CHEGAR?
Após o centro de Alagoa Grande, siga em direção à saída que leva à Areia. Imediatamente antes da ponte na encosta da serra, vire à esquerda. Você passará por uma pequena vila e, em seguida, precisará percorrer cerca de 2,5km em uma estrada de barro. O Engenho Vale Verde estará à sua esquerda.

SITE: cachacavolupia.com.br
FACEBOOK: www.facebook.com/cachacavolupia

 

Visita ao Engenho Triunfo

Produtor de uma das cachaças paraibanas mais conhecidas e dona de um rótulo singular que homenageia a cidade de Areia, o Engenho Triunfo é um bom destino para quem aprecia a bebida. Fica pertinho da cidade, é bem fácil de chegar e, além de conhecer todo o processo de produção da caninha, o visitante ainda compra cachaças exclusivas, que só se encontra por lá.

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A Cachaça Triunfo foi criada em 1994 pelo casal Antônio Augusto e Maria Júlia. Foram várias tentativas e muito trabalho, até que a família chegou na receita ideal da bebida, que caiu no gosto do povo – a um preço bastante acessível. Hoje a Triunfo produz 250 mil garrafinhas (250 ml) por mês e gera cerca de 70 empregos diretos e 1000 indiretos, movimentando o turismo e a economia da região (saiba mais aqui).

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O engenho fica localizado na zona rural de Areia, próximo à Casa do Doce. Para chegar lá, basta seguir pela PB-079 e entrar à esquerda após o campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A visita custa R$ 5 por pessoa, mas hóspedes do Hotel Fazenda Triunfo (foi o nosso caso) não pagam a entrada – lembre-se de pedir os tickets para a visita na recepção do hotel.

A visita é guiada e dura cerca de uma hora. Dependendo da época do ano você poderá ver todo o processo de produção, desde a moagem até o envazamento. Mas, caso você vá no período da entressafra, não se preocupe: você vai receber todas as explicações sobre os processos de produção da bebida. Vale lembrar que a partir do mês de setembro começa a colheita da cana, então, é uma boa época para visitar os engenhos do Brejo Paraibano.

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Além da cachaça pura (a branquinha), a Triunfo hoje produz outras quatro variedades: as armazenadas (por seis meses) em barris de umburana, carvalho e jequitibá rosa, e ainda a bidestilada, uma edição limitada, vendida em uma garrafa de porcelana preta e dourada.

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A Triunfo branquinha e a armazenada em barril de umburana podem ser encontradas no mercado, mas as armazenadas em Carvalho, em Jequitibá Rosa e a Bidestilada, você só encontra na lojinha do engenho. Lá são vendidas garrafas de vários estilos, tamanhos e cores, além de canecas, xotes e outras lembrancinhas. Lembre-se de levar dinheiro em espécie, pois o sinal da internet não é muito bom e a maquininha pode não funcionar.

 

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CACHAÇA TRIUNFO
Site: cachacatriunfo.com.br
No Facebook: https://www.facebook.com/cachacatriunfooficial/